Grupo assume com a missão de fortalecer e difundir a cultura da resolução consensual de conflitos
A OABRJ deu posse nesta sexta-feira, dia 19, aos novos membros da Comissão de Mediação e Métodos Consensuais. A solenidade marcou o início de mais um ciclo de trabalho do grupo, que tem como missão fortalecer e difundir a cultura da resolução consensual de conflitos entre a advocacia e também na sociedade.
Quem assume a presidência da comissão é Samantha Mendes Longo, ao lado da vice-presidente, Bárbara Bueno Brandão, e da secretária-geral, Ana Lucia Loureiro.
Os métodos consensuais de resolução de conflitos, como a mediação, a conciliação e a arbitragem, privilegiam o diálogo e o entendimento entre as partes, sem a necessidade de judicialização. Na mediação, por exemplo, um terceiro imparcial auxilia os envolvidos a construir conjuntamente uma solução equilibrada. O objetivo comum dessas práticas é promover celeridade, economia processual e pacificação social.
Durante a cerimônia, a presidente da OABRJ, Ana Tereza Basilio, ressaltou a importância da mediação e dos meios alternativos de solução de controvérsias como ferramentas cada vez mais presentes no dia a dia da advocacia.
“Desde 2015, quando o Conselho Nacional de Justiça editou a resolução que abriga este tema, a mediação cresceu imensamente em nosso país, o que é uma realidade inegável. A verdade é que hoje, não apenas em recuperações judiciais, mas nas mais variadas áreas, este processo é uma grande realidade. Acredito que, cada vez mais, vamos ter o fortalecimento dos meios adequados de soluções de litígios, que dependem muito da atuação eficiente da advocacia”, destacou.
A presidente da comissão completou a fala de Basilio, ressaltando a importância de uma atuação da OABRJ voltada a esta frente que contribui para a celeridade das causas.
“Conseguimos dividir a nossa atuação em alguns grupos de trabalho sobre diferentes temas. Estamos trabalhando há algum tempo e nossa ideia é fazer com que os advogados e as advogadas conheçam os métodos adequados de solução de conflito e busquem, não só no Poder Judiciário, mas também em outros métodos, a solução dos conflitos dos seus clientes”, reforçou Samantha Longo.
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Ana Júlia Brandão